Existe um local que vai ser especial para o seu filho. Lá ele vai fazer amizades, descobrir a parceria de um bom professor, vai ficar ansiosa, vai ficar feliz, vai ficar com raiva, vai dar pulos de alegria... a escola.
Eu mesma entrei na escola apenas com meus 7 anos de idade. Estava louca pra entrar. Meus pais seguraram a onda e mandaram só para o ensino formal. Boa decisão.
A minha filha, filha dessa geração sem tempo pra parar de trabalhar, foi pra escola com 2 anos. Adorou também. Tem amigas da primeira escola até hoje, agora que ingressou para o ensino médio.
E agora, anos depois da "escolinha" ou do maternal da Bia, me vejo, novamente lidando com esse assunto. De uma forma diferente, mas não menos especial. Quero falar da comida da escola.
Vou me atentar agora, à escola particular. Por que se não limitar, vou cansar meus leitores!
É uma das maiores dúvidas que intrigam meus pacientes. Como será a vida alimentar na escola?
Não vou trazer respostas. Vou trazer mais indagações. Coisas ótimas, coisas que eu gostaria que fossem diferentes... vamos debater?
Primeiro, a melhor coisa que só uma escola pode proporcionar diariamente. O comer coletivo. Sim, é muito mais fácil a criança aceitar comer algo se está em iguais, todos comendo. Não é garantido, mas facilita um bocado. às vezes a criança trás para casa a ideia da lancheira do vizinho. Pronto, aumentou-se a possibilidade de paladares. Como isso é bacana!
Outro ponto super legal das escolas: os cardápios são variados, de uma forma que talvez, em casa, é difícil repetir. Salada + legumes, aquele legume que você dificilmente faria em casa por não gostar e não dá a oportunidade do filho provar. Um dia feijão, outro lentilha. Um tempero que a cozinheira da escola vai adicionar, que pode ser diferente. As maravilhas da vida de comer em conjunto!
Mas tem o lado a se acertar. Pode ser por culpa do "sistema', ou culpa do pedido incansável dos pais (?), ou falta de sensibilização pra toda essa história de comida saudável! Mas tem algumas coisas que empacam, em algumas escolas.
A primeira coisa que observo: horários! Crianças são crianças e tem estômago de tamanho de estômagos infantis. Logo, podem comer menos. E se não garantimos aquele melhor tempero do mundo (a fome!), estamos lutando contra nós mesmos. O que eu quero dizer com isso? Se um lanche reforçado (que parece um café da manhã) for servido 09:30 da manhã, quem tem fome pra almoçar 11:30? Eu não teria!
Se lá no cardápio está escrito que frutas são servidas todos os dias, nos intervalos das refeições, meu cabelo fica em pé! É óbvio que frutas precisam ser incentivadas, mas daí a oferecer comida de 2 em 2 horas ou com o intervalo de 1 hora e meia? É pedir pra ter um "beliscador" em casa.
E qual é o tempo disponível para seu filho comer lá na escola, já perguntou? 10 minutos?15 minutos? Será mesmo o tempo suficiente? Uma estimulação ao degustar da comida, devagar, seria de ótima valia para a educação alimentar da criança.
E vamos para a dúvida principal: o cardápio! Vou tentar não ser xiita e vou explicar meu ponto de vista!
Quando temos um filho, queremos o melhor pra ele. Por isso pensamos: que tal a escola bilíngue, ou a escola que tem ofurô ou robótica? Afinal ele vai precisar disso tudo, ou não vai?
Não sei. Seu filho pode ser um gênio da matemática, ou pode simplesmente escolher ser um pescador.
Eu tenho certeza de apenas uma coisa: ele vai comer. Na vida dele, essa vai ser uma atividade constante, e essa atividade pode ser um fator determinante para o seu estado de saúde. Porque então, dedicamos pouco tempo para aprendermos o indispensável? A escola vai ensinar muito à seu filho. Por que não ensinar uma parte tão essencial da vida dele, uma boa educação alimentar?
E como fazer isso? Ora, provocando o paladar! Receitas diferentes, sabores e visuais diferentes, conversar sobre isso.. porque cair na mesmice e servir salsicha??!!!
Pausa para a discussão nutricional: um pão francês com uma salsicha entrega praticamente todo o sódio que uma criança de 1 a 3 anos precisa por dia!!! Em uma refeição! Eu desafio alguém fazer um cardápio equilibrado com salsicha no meio!!! Peito de peru também, sabia? Uma porção de peito de peru tem quase 600mg de sódio.
E o açúcar? Uma criança pode comer cerca de 10% e seu valor calórico diário em açúcar (diz a OMS). Se a criança precisa comer cerca de 1300kcal, 10% seria 130 kcal, dividido por 4 (cada grama de carboidrato tem 4 kcal), somariam 32,5, então, cerca de 30g de açúcar.
Se no mesmo dia for servido achocolatado, bisnaguinha, pudinzinho e um suquinho açucarado, sorry, existem uma grande chance desse valor ter sido ultrapassado. E eu, particularmente, acho muito mais saboroso comer um bolo caseiro bem feito do que tomar minha conta de açúcar em suco, que já é doce!
E se afinal, eu sou mãe, e eu escolhi dar alimentos ricos em açúcar para o meu filho, várias vezes por dia? Sirva! Mas você tem o final de semana pra isso. Por que incumbir essa responsabilidade para a escola?
Na minha ideia de 'mundo ideal', a escola desde sempre serviria um alimento verde, bem visível, para combater a neofobia. No cardápio teriam sobremesas sim, mas experimentariam versões diferentes, mais naturais, menos adocicadas. Teria sempre uma aula de culinária, saudável e interessante. E o dia da fruta seria todo dia.
Não estou dizendo que é fácil. Eu mesma faço o cardápio para uma empresa de lanches escolares, e recebo orientações de ter coisas mais "chamativas" vulgo, besterias. Uso e abuso de receitas similares, como brigadeiro de banana, beijinho da floresta, bolo e pão caseiro, cupcake de legumes, etc, etc, etc. Tenho meus "vetos", principalmente aos néctares de frutas, biscoitos recheados, frios...Dou um susto nas donas da empresa quando envio a receita de bolo de agrião, bem verdinho (e muito delicioso).
Mas é uma batalha boa de lutar. E é nossa! Da escola que pode optar por esse caminho, das mães, que devem solicitar isso à escola, das nutris, que precisam batalhar por seu espaço dentro da escola (e não só no nome do cardápio). E parem de pensar que criança sofre com isso! Criança se adapta muito bem! Somos, nós, os adultos, que acreditamos que um hot dog é importante pra garotada!
Beijos e ótima volta às aulas!
Eu mesma entrei na escola apenas com meus 7 anos de idade. Estava louca pra entrar. Meus pais seguraram a onda e mandaram só para o ensino formal. Boa decisão.
A minha filha, filha dessa geração sem tempo pra parar de trabalhar, foi pra escola com 2 anos. Adorou também. Tem amigas da primeira escola até hoje, agora que ingressou para o ensino médio.
E agora, anos depois da "escolinha" ou do maternal da Bia, me vejo, novamente lidando com esse assunto. De uma forma diferente, mas não menos especial. Quero falar da comida da escola.
Vou me atentar agora, à escola particular. Por que se não limitar, vou cansar meus leitores!
É uma das maiores dúvidas que intrigam meus pacientes. Como será a vida alimentar na escola?
Não vou trazer respostas. Vou trazer mais indagações. Coisas ótimas, coisas que eu gostaria que fossem diferentes... vamos debater?
Primeiro, a melhor coisa que só uma escola pode proporcionar diariamente. O comer coletivo. Sim, é muito mais fácil a criança aceitar comer algo se está em iguais, todos comendo. Não é garantido, mas facilita um bocado. às vezes a criança trás para casa a ideia da lancheira do vizinho. Pronto, aumentou-se a possibilidade de paladares. Como isso é bacana!
Outro ponto super legal das escolas: os cardápios são variados, de uma forma que talvez, em casa, é difícil repetir. Salada + legumes, aquele legume que você dificilmente faria em casa por não gostar e não dá a oportunidade do filho provar. Um dia feijão, outro lentilha. Um tempero que a cozinheira da escola vai adicionar, que pode ser diferente. As maravilhas da vida de comer em conjunto!
Mas tem o lado a se acertar. Pode ser por culpa do "sistema', ou culpa do pedido incansável dos pais (?), ou falta de sensibilização pra toda essa história de comida saudável! Mas tem algumas coisas que empacam, em algumas escolas.
A primeira coisa que observo: horários! Crianças são crianças e tem estômago de tamanho de estômagos infantis. Logo, podem comer menos. E se não garantimos aquele melhor tempero do mundo (a fome!), estamos lutando contra nós mesmos. O que eu quero dizer com isso? Se um lanche reforçado (que parece um café da manhã) for servido 09:30 da manhã, quem tem fome pra almoçar 11:30? Eu não teria!
Se lá no cardápio está escrito que frutas são servidas todos os dias, nos intervalos das refeições, meu cabelo fica em pé! É óbvio que frutas precisam ser incentivadas, mas daí a oferecer comida de 2 em 2 horas ou com o intervalo de 1 hora e meia? É pedir pra ter um "beliscador" em casa.
E qual é o tempo disponível para seu filho comer lá na escola, já perguntou? 10 minutos?15 minutos? Será mesmo o tempo suficiente? Uma estimulação ao degustar da comida, devagar, seria de ótima valia para a educação alimentar da criança.
E vamos para a dúvida principal: o cardápio! Vou tentar não ser xiita e vou explicar meu ponto de vista!
Quando temos um filho, queremos o melhor pra ele. Por isso pensamos: que tal a escola bilíngue, ou a escola que tem ofurô ou robótica? Afinal ele vai precisar disso tudo, ou não vai?
Não sei. Seu filho pode ser um gênio da matemática, ou pode simplesmente escolher ser um pescador.
Eu tenho certeza de apenas uma coisa: ele vai comer. Na vida dele, essa vai ser uma atividade constante, e essa atividade pode ser um fator determinante para o seu estado de saúde. Porque então, dedicamos pouco tempo para aprendermos o indispensável? A escola vai ensinar muito à seu filho. Por que não ensinar uma parte tão essencial da vida dele, uma boa educação alimentar?
E como fazer isso? Ora, provocando o paladar! Receitas diferentes, sabores e visuais diferentes, conversar sobre isso.. porque cair na mesmice e servir salsicha??!!!
Pausa para a discussão nutricional: um pão francês com uma salsicha entrega praticamente todo o sódio que uma criança de 1 a 3 anos precisa por dia!!! Em uma refeição! Eu desafio alguém fazer um cardápio equilibrado com salsicha no meio!!! Peito de peru também, sabia? Uma porção de peito de peru tem quase 600mg de sódio.
E o açúcar? Uma criança pode comer cerca de 10% e seu valor calórico diário em açúcar (diz a OMS). Se a criança precisa comer cerca de 1300kcal, 10% seria 130 kcal, dividido por 4 (cada grama de carboidrato tem 4 kcal), somariam 32,5, então, cerca de 30g de açúcar.
Se no mesmo dia for servido achocolatado, bisnaguinha, pudinzinho e um suquinho açucarado, sorry, existem uma grande chance desse valor ter sido ultrapassado. E eu, particularmente, acho muito mais saboroso comer um bolo caseiro bem feito do que tomar minha conta de açúcar em suco, que já é doce!
E se afinal, eu sou mãe, e eu escolhi dar alimentos ricos em açúcar para o meu filho, várias vezes por dia? Sirva! Mas você tem o final de semana pra isso. Por que incumbir essa responsabilidade para a escola?
Na minha ideia de 'mundo ideal', a escola desde sempre serviria um alimento verde, bem visível, para combater a neofobia. No cardápio teriam sobremesas sim, mas experimentariam versões diferentes, mais naturais, menos adocicadas. Teria sempre uma aula de culinária, saudável e interessante. E o dia da fruta seria todo dia.
Não estou dizendo que é fácil. Eu mesma faço o cardápio para uma empresa de lanches escolares, e recebo orientações de ter coisas mais "chamativas
Mas é uma batalha boa de lutar. E é nossa! Da escola que pode optar por esse caminho, das mães, que devem solicitar isso à escola, das nutris, que precisam batalhar por seu espaço dentro da escola (e não só no nome do cardápio). E parem de pensar que criança sofre com isso! Criança se adapta muito bem! Somos, nós, os adultos, que acreditamos que um hot dog é importante pra garotada!
Beijos e ótima volta às aulas!
Karine, adoro seu blog e concordo plenamente com vc! Tirando que muitas pessoas não fazem este cálculo, mas as "bisnaguinhas", achocolatados, sucos de caixinha são bem mais caros que as frutas! Acho que muitas pessoas acham que vão poupar, ou no mínimo que estas coisas são mais rápidas( para aqueles que nunca tem tempo), mas não é bem assim! Tenho aprendido muito com a Introdução Alimentar e vejo o quanto temos percepções erradas sobre uma boa alimentação!
ResponderExcluirKarine, adorei. Recentemente descobri que meus filhos, de 2 e 3 anos estão com o colesterol alto. Os dois estão dentro do peso normal e se alimentam bem, pois não trabalho e cuido pessoalmente da alimentação, não dando esses industrializados ricos em gordura. Passei a usar leite semidesnatado, cortei comida com creme de leite que fazia uma vez por semana e doces gordurosos do fim de semana. Passei a usar mais aveia, alimentos integrais e quinoa na alimentação. Não havia tanto o que cortar, mas acredito que só com a redução da gordura do leite e derivados seja pra sentir alguma diferença né? O que ando querendo achar pra eles são iogurtes já adoçados e com sabor em versões semi ou desnatadas, mas todos que encontro com redução da gordura são com adoçante, na maior parte das vezes com ciclamato. Eles adoram frutas e iogurte separados, mas não sei por que não aceitam de jeito nenhum iogurte ou leite batido com fruta. Enfim, se você tiver alguma dicas pra passar eu agradeço!
ResponderExcluirMaravilha...
ResponderExcluirPerfeito esse post!! Parabéns Karine, sou sua fã!!
ResponderExcluirMInha filha era um bebê que comia de tudo saudavelmente...até os 2 anos e meio/ 3 anos foi assim...porém quando mudamos de cidade e de escola , muita coisa foi piorando.Infelizmente o lanche tinha que ser o da escola, e ana maioria dos dias o cardápio não me agradava, apesar de ter fruta...mas não podia mandar lanche de casa. Inclusive tinha as tais "festinhas" com bolo e refrigerante....para minha sorte, ou melhor, dela...ela não gosta de refrigerante, não come bolo de festa e nem salgadinhos....o problema é que em dia de festa ficava na base da água e pipoca. Assim como em muitos dias na escola comia "pão seco-como ela diz" e tomava água, pois tbém não gosta de leite com achocolatado...Mas aos poucos foi reduzindo a variedade e eliminando as comidas mais saudáveis...fruta tá um suplicio! Não quer nada...O bom é que o velho "arroz e feijão" vai bem...mas não pode ser só isso...Esse ano poderei mandar lanche, e estou querendo montar com ela, equilibrando um pouco as coisas...mas sei que não será fácil fazer o "caminho de volta" a boa alimentação...mas estamos tentando. As escolas não tem noção do quanto influenciam na alimentação das crianças e eu descobri isso na prática!
ResponderExcluirmuito legal o post
ResponderExcluirMuito bom Karine!
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau quando diz que "Criança se adapta muito bem! Somos, nós, os adultos, que acreditamos que um hot dog é importante pra garotada!"....
Trabalho com escolas, não sou xiita, muito menos radical, mas penso que oferecer industrializados também não é o melhor caminho...
E o desafio é lidar com a ansiedade dos pais, que por um lado temos os que preocupam com a alimentação dos filhos e querem, de fato, algo saudável, e do outro pais que pouco se preocupam (e infelizmente às vezes tenho a impressão que são muitos) e querem mais lhe questionar por que não tem batata frita no cardápio, entre outras barbaridades que ouço por aí...
Mas enfim, seguimos fazendo nosso trabalho, buscando o melhor, pois no meio de tudo isso, está a criança :)
Amei!!!
ResponderExcluirOi Karine! Sou nutricionista tb e quero essa receita do Bolo de Agrião...fiquei curiosíssima!!! Beijos!
ResponderExcluirPor favor...se der..envie para carolcezario@hotmail.com
E essas receitas que vc citou? Fiquei com vontade!!!
ResponderExcluirMuito bom! Eu fico triste quando vejo o cardápio do lanche coletivo da escola da minha irmãzinha ou do meu sobrinho e vejo que o "lanche saudável" inclui bisnaguinha com presunto e mussarela, suco (néctar) de caixinha e outros etc... fico ainda mais triste quando ouço que os amiguinhos da turma comem o pão com manteiga e rejeitam a fruta. Me dá um arrepio! Meu desejo é poder passar para minha filha por nascer uma perspectiva melhor.
ResponderExcluirOrgulho de irmã. Sair para comer besteira com o irmão de sete anos e ele escolher um sanduíche vegetariano!
ResponderExcluirResultado da educação alimentar recebia em casa e, claro, na escola.
Adorei este post. Fico muito preocupada com a alimentação do meu filho na escola. Parabéns pelo trabalho!!!
ResponderExcluirOla Doutora Karine, adorei seu blog, quado o assunto é alimentação fico muito preocupada, tenho um filho de 2 anos e meio, ele perdeu peso na escola em tempo integral, fiquei bastante preocupada, agora mudei ele de escola, e eles solicitam aos pais que mandem os lanches do dia, pedem muito suco de caixinha, e fico com medo de isso não ser tão saudável, mas lendo suas dicas, acabo selecionando melhor o que compro para meu filho. Parabéns pelo seu trabalho. Abraços!
ResponderExcluirObrigada querida ;)
ExcluirOi Karine,adoooooro seu blog é maravilhoso.
ResponderExcluirGostaria de saber se crianças com 1 ano e 4 meses podem comer carne de soja?não sempre uma vez ou outra.
Uma vez ou outra pode!
ExcluirBom dia, Dra. Karine!
ResponderExcluirTenho um filho de 2 anos e 5 meses, na escola onde ele estuda, eles solicitam todos os dias, 02 sucos de caixinha, mas fico a pensar que isso não seja bom, pois tomar todos os dias suco “industrializado” não seja saudável. Gostaria de saber se comprando aquelas poupas de frutas congeladas, e batendo no mesmo dia, mandando em garrafa para escola seria mais saudável, ou isso também é ruim?
Fico preocupada com a alimentação dele, ele come bem, de tudo, até talinhos de couve... mas perdeu peso quando começou a ficar o dia todo na escola. O cardápio dessa nova escola é muito bom, já que inclui frutas e verduras todos os dias( na escola anterior... serviam salsichas toda semana, além de doces... meu filho não gostava de refrigerante e aprendeu a tomar lá na ).
Tento fazer o melhor que posso para ele, mas a preocupação é constante!
É sim, uma boa ideia!
ExcluirBom dia Dra. Karine...
ResponderExcluirachei o teu blog por puro caso e devo confessar que adorei... Minha filha tem 14 meses e jà vai pra creche. Moro na Italia e devo confessar que "quebro a cabeça" todo dia para dar à Matilde uma alimentaçao completa que nao seja macarrao com molho de tomate ou macarrao com polenguinho todo dia... sim, aqui as crianças comem macarrao todo dia. Vc nem imagina a cara feia que devo aguentar qdo digo que Matilde come macarrao 1 ou 2 vezes por semana. devo confessar que tive sorte pq minha filha come de tudo e adora frutas, verduras e legumes. Porèm, em comparçao com o Brasil, encontro dificuldade em variar a dieta da pequena. Por outro lado, moro em uma cidadezinha no Sul da Italia e aqui ainda tem a cultura do da horta em casa e, fortunadamente minha filha como muitas coisas "organicas" ,isso sem falar nos ovos de galinha caipira que o vovô nos manad 2 vezes por semana.
mais uma vez quero agradecer pela ajuda.
Abraços
Melissa
Imagina Mel, obrigada você pelo carinho!
ExcluirBom dia Dra. Karine,
ResponderExcluirMe ajude numa questão. você falou sobre comer de duas em duas horas e estar "criando um beliscador" em casa. Minha bebe tem um ano e cinco meses. Pelo cardápio que a nutricionista fez pra ela, ela come de duas em duas horas. Isso é ruim?
Aline Dias
Aline, cada profissional tem uma conduta. Não sei porque sua nutri indicou um cardápio de 2 em 2 horas, mas ela deve ter o motivo dela.. acho que vale uma conversa com ela, né?
ExcluirAbraços e boa sorte!
Boa tarde Dra.karine!
ResponderExcluirTenho um casal de filhos. Sendo o menino de 5 anos e a menina de 3. Desde bebês sempre tentei oferecer uma alimentação saudável para os dois. Ele nao come verduras e ela me preocupa mais por não comer quase nada. Ela nunca comeu nenhum tipo de carnes, , verduras, legumes e frutas. Está se alimetando basicamente de arroz e ovos. Como contornar essa situação e suplementar a alimentação? ?
Abraço
Juliana
Olá!
ExcluirQuando nossos filhos não comem, nos dá um desespero mesmo. Mas calma! Dá uma olhada nesses textos, tem dicas para que você ajude seu filho a passar por essa fase:
http://nutricionistainfantil.blogspot.com.br/2011/06/meu-filho-nao-come-parte-2-pre.html
http://nutricionistainfantil.blogspot.com.br/2013/04/perguntas-e-respostas-sobre-crianca-que.html
Considere passá-lo em uma nutricionista. Pode te ajudar.
Abraços