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E a introdução alimentar.... parece que não acontece!

Você se preparou. Em geral, acontece mais com quem segue a cartilha certinha: vou esperar os seis meses para fazer a introdução alimentar. Escolhe os alimentos a dedo, aquela receita maravilhosa, faz, investe tempo (e olha que cozinha não era o seu forte!).
E o bebê simplesmente não se interessa.

Bom, você pensa: pode ser que amanhã melhore. Só que a reação da criança, vai piorando. Vai de disfarçar veemente, olhando para o lado enquanto, bater a mão na colher, chorar ou achar que o cadeirão tem espinhos.
Como eu fujo daqui?

Alguns bebês simplesmente podem não estar preparados para comer. E como aos seis meses estão mais ativos, mostram com mais eficiência sua particular situação do que um bebê mais novo. A preparação para comer se dá por sinais fisiológicos. Primeiro eles olham muito, para nossas bocas, enquanto a gente come. Sentam-se sozinhos. Pegam os alimentos. Conseguem mastigar. Por fim, engolir.

Apesar do marco de idade que em geral, orientamos, nem todo bebê está pronto para comer aos seis meses, e nem todo bebê não está pronto para comer aos 5 meses e meio. É, como a maior parte das coisas da vida, individual e peculiar.
Não gostei muito mãe! 

E quando isso acontece, umas das principais dúvidas e receios dos pais é sobre a nutrição do bebê enquanto ele não come sólidos. Vamos lá, discorrer sobre isso: a introdução alimentar passa por duas principais razões de ser: acertar alguns nutrientes para as necessidades dos bebês, especialmente Ferro e para o bebê conhecer os alimentos.
A necessidade de Ferro do bebê realmente aumenta quando chega os seis meses. Passa de 0,27mg para 11mg por dia. A introdução alimentar também serve para aumentar a oferta de Ferro.

Mas essa necessidade de Ferro varia entre muitos e muitos fatores. Nós temos reservas de Ferro, e essa reserva começa ainda na gestação, principalmente no final da gestação. Logo, quem nasce a termo, na data que o bebê escolhe, tem uma maior reserva de Ferro.
Quem esperar 2 minutos para camplear o cordão umbilical como é solicitado pela Socidade Brasileira de Pediatria (veja mais nesse post), tem mais reserva de Ferro.
Quem não deu leite de vaca para o bebê antes do primeiro ano de vida, tem mais reserva de Ferro. Quem nunca teve que fazer um exame de sangue (quem me contou foi uma hematologista pediatra super querida, médico especialista em “sangue”) tem mais reserva de Ferro.
E não adianta apenas ofertar Ferro. O Ferro precisa ser absorvido.
E o Ferro do leite humano... ahhhhh, ele é incrível. O ferro contido no leite materno é altamente biodisponível (50%) podendo chegar a 70% . Fórmula à base de leite de vaca varia entre 10 a 20%.(GIUGLIANI, 2000; OSÓRIO, 2002; OLIVEIRA, 2005; RAMOS, 2008). Nem uma carne, fígado ou outro alimento tem um Ferro tão biodisponível assim.
E, pensando na orientação da maior parte dos médicos (só caldo da carne, sem a carne, que é uma ótima fonte de Ferro), se todos seguirem essa premissa, todos os bebês ficariam anêmicos mesmo comendo bem a introdução alimentar. O organismo tem certas peculiaridades que nunca vamos descobrir. Só sei que em geral, ele sabe o que fazer para viver bem. Precisamos confiar no organismo.

Se a questão for o Ferro, avaliar esses pontos. E se necessário, suplementar.

Mas o maior risco do bebê que não come está longe de ser o risco nutricional, como mostrou o estudo feito por Chatoor em 2004, que mostrou que o conflito nas refeições tem uma forte correlação com baixo desempenho das crianças em testes de desenvolvimento, ao contrário de baixo peso (a criança não comer até enfim, atrapalhar seu ganho de peso!) . Olha que maluco. Ficar muito magro por não comer é melhor do que ser forçado a comer, pensando no desenvolvimento do bebê.

 Daí, com a preocupação e com a recusa, aparecem os riscos comportamentais de alimentação. Não come? Vou bater a papinha no liquidificador. Não come? Vou botar vídeo pra ver se come. Não come? Vou colocar aqui um alimento.. hum... mais “gostoso” no meio, para ver, afinal, se come.

Ainda estamos na cultura do “o importante é que coma, não importa como”. Pena isso.
Porque a introdução alimentar serve, principalmente, como um marco de relacionamento com a comida. O que é comida pra mim? O que são as comidas que eu gosto.
Afinal, se essa introdução for ruim, ruim no sentido de falta de prazer, o início da vida alimentar daquela criança não foi como deveria ser. Bebês parecem reter memórias emocionais e ficam assustados ao depararem com um alimento que lhes recorde uma sensação ruim, como a de ser forçado a comer. E eles tendem a generalizar os alimentos por cor ou aparência. Quando recebemos crianças maiores no consultório com a queixa de “não come”, muitas vezes, já começou complicado.

Pois eu vou contar para vocês, que é mais importante, na introdução alimentar, como se come do que o quanto se come.
Sobre conhecer os alimentos: você sabe como é um relacionamento. A gente paquera (ainda se fala isso? Rsrs). A gente namora. A gente se aproxima.
Ainda não estou preparada para esse tipo de relacionamento

O relacionamento alimentar se dá mais ou menos da mesma forma. Seu bebê sentiu sabores enquanto estava na sua barriga. Depois, sabores diferentes no leite materno. Ele vê você comer. Ele vÊ que, ao contrário da experiência dele, quando você come, o alimento “some” (e o peito ou a mamadeira ainda está lá! Como assim????)
Se esse relacionamento é, desde o início, permeado de sensações estranhas, de insegurança, de certo tipo de violência (sim, forçar a comer é uma violência), esse relacionamento já começa abusivo.
Atividade feita em grupo de encontro de pacientes para sentirem um pouco sobre o que é "comer no escuro"


Sendo assim, o que eu posso fazer para ver meu filho comer melhor, ou para ajuda-lo a ter experiências mais positivas??

A primeira resposta é: paciência. Persistência.

Deixe o bebê explorar o alimento na íntegra. Como no BLW  ou na alimentação participativa. Deixe-o ter as primeiras experiências alimentares ainda no seu colo. Depois ele vai para o cadeirão, quando estiver pronto. Não faça seu bebê passar fome para aceitar os alimentos. Bebês não entendem que comida é para matar a fome. Portanto, ao contrário que que fazemos com as crianças maiores, que é organizar a rotina alimentar com diferença de horários (vejamais sobre isso aqui) os bebês podem sim, mamar, depois de uma recusa. É da natureza do bebê comer mais e mamar menos com o tempo. Não precisamos fazer nada para que isso aconteça. Basta esperar. Enquanto isso, alimentar com o leite.

Deixar o bebê morrendo de fome para tentar dar a alimentação sólida vai ter um resultado: muito choro, exaustão e por fim, o bebê vai dormir. Seja gentil com ele. Ele não sabe ainda, como é comer. Mostre o caminho com calma.
Não tem nada a ver com bebê quem mamam em mamadeira ou mamam no peito. Tirar o aleitamento não vai ajudar em absolutamente nada.

Fique firme nas decisões que lhe cabem: escolher o que dar, quando dar, como dar. Não abra mão das suas responsabilidades alimentares a troco de mais uma colher. Por que? A troco de quê? Uma colherada de comida é uma colherada de comida. Nada além disso. A nutrição do bebê, na maior parte das vezes, até o primeiro ano, vem principalmente do leite. Esse sim, indispensável para seu desenvolvimento. O resto, te garanto, ele vai aprender a comer.

Mas no tempo dele! E você vai estar lá, pronta para acompanhar suas aventuras alimentares. Com resiliência de saber que nós, afinal, não podemos controlar tudo. E o seu bebê, que nada controla, a não ser o quanto de alimento que ele coloca para dentro do corpinho, quer reinvindicar seu direto, de ser, afinal um indivíduo que deve, acima de tudo, ser respeitado. E amado!



Aos poucos, no tempo delas, as coisas vão acontecendo!

*bebês muito baixo peso precisam investigar causas. Alergias alimentares, dores para comer, podem ser motivos de recusa e precisa ser avaliado. Anemia já instalada também. Na dúvida, procure uma nutricionista!!!

* Gratidão enorme às queridas Ariadne, mãe da Lorena, e Luciana, mãe da Isabela, #pequenasdatiaká, que me deram as fotos para ilustrar o texto. Vocês são incríveis em conseguir esperar, confiar, estimular. As filhas de vocês tem muita, muita sorte! Gratidão por me deixar fazer parte!


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Comentários

  1. Oi Karine,boa tarde!
    Na verdade meu comentário é sobre relactação. Meu bebê está com 24 dias e amamentei na primeira semana, depois tive mastite ele perdeu peso e precisei entrar com a fórmula, ainda tenho leite mas ele briga com o peito e não quer mamar, infelizmente dei a fórmula na mamadeira e ainda meu bico é plano, rachou mas agora está totalmente recuperado. vi seu post sobre a relactação e quero com certeza tentar, aluguei a bomba medela que faz o movimento de sucção do bebê para estimular o aumento da produção de leite, minha dúvida é: como deixar de oferecer na mamadeira? no próprio hospital fiz o procedimento com a sonda junto com o peito acho que seria o mais viável, encontro fácil essa sonda?

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  2. Olá
    Meu bebê tem 1ano e 2meses e recusa qualquer comida e frutas ��
    Estou entrando em desespero pois não ganha peso algum...vem perdendo ��
    Só aceita leite materno, já tentei tds as formulas e leites variados mas sem sucesso.

    Gostaria da sua ajuda para mudar
    Flávia
    flavia.ssantos1@hotmail.com
    (11) 99531 8738

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  3. Olá, bom dia!
    Minha Luna esta com 9 meses e 3 semanas e continua com uma alimentação quase exclusiva de Leite Materno. Continuo a Livre Demanda mesmo sem apoio do pediatra dela, segundo ele, aos 6 meses eu deveria ter estipulado horários para as mamadas(9/12/15/18 e 21), mas não segui. Achei brusco, do nada estipular horários... Pois bem, hoje de acordo com o pediatra ela deveria mamar duas vezes por dia (6 e 21) e fazer 4 refeições. Mas ela NÃO FAZ. Ainda mama em livre demanda, e apenas belisca frutas, e no almoço e janta come umas 2 ou 3 colheres ( de bebês). Ela come de tudo, tomate cru (beliscando), cenoura crua, beterraba crua, mas sem horário e em pequenas quantidades, algumas mordidas. Minha dúvida é: Posso continuar assim? Sem rigidez, oferecendo sempre mesmo fora dos horários, amamentando em livre demanda... Até quando posso considerar esse período de "introdução"? Quando ela tiver 1 ano acaba minha licença e volto a trabalhar (de 07 às 13h), e posso continuar amamentando em livre demanda?
    Obrigada! Amei o blog.

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  4. Boa tarde Karine, adorei o seu site.

    Tenho um filho de 2 anos que no almoço e na janta não quer comer arroz, feijão ou outro complemento. Ele só quer a carne. Fico preocupada porque parece que ele não está comendo nada.

    Será que você pode me ajudar?

    Grata

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  5. Boa noite, minha filha completou 1 ano, e há umas duas semanas, tem rejeitado qql fruta e em qql forma, consistência.
    Há alguma dica ou isto é apenas uma fase?

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  6. Olá..muito bom seu osto. Lá em cas a minha pequena como de tudo e AMAAAAAAA comer, Graças a Deus. O problema que estou tendo é que ela quer comer o tempo todo. tenho que bolar mil desculpas e outras coisas para ela esquecer. Não pode ver ninguém comendo que vai atrás;

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  7. Gostaria que fizesse uma avaliação
    Meu filho tem 6 anos sua altura hoje é 1,16 e seu peso é 29kg ele está com sobrepeso ? precisa de um acompanhamento de um nutricionista ou não ha motivo para se preocupar tanto e controlar a alimentação dele em casa mesmo ?

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  8. Boa noite! Karine, vc tem pagina no face ou só o blog? Pergunto pq achei seu blog na net pesquisando sobre alimentacao infantil e seria mais facil se descobrisse sua pagina no face pra seguir..Caso contrario, vou tentar ler mais no blog mesmo..Obrigada! E parabens pelo blog, mts informacoes importantes e passa mt credibilidade pra gente..Bjs!

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  9. Meu extinto de mãe, me fez praticar dessa forma, e ao lê esse artigo meu coração se alegrou e tive certeza que tudo deu certinho com a teoria de vcs.Muito Obrigada por nos ajudar com suas ricas informações.

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  10. Adorei o artigo! Tive alguns problemas com relação a desnutrição do meu filho, mas hoje eu compro o leite similac na Enutri. Vou deixar o link do site caso alguém queira saber mais: www.enutrionline.com.br

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  11. oi meu filho tem meses ele come tudo mais ta com baixo peso esta com 7.500 a medica disse q ta com anemia e sem proteinas estou desesperada nao quero perder meu filho me ajuda por favor

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  12. Ainda bem que achei esse blog. Estou começando a introdução alimentar com meu filho de 6 meses, e estava com muitas dúvidas sobre o que dar, como dar, se devo forçar...
    Muito útil essa texto, obrigada!

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  13. Oi minha filha tem 2 anos ela não come desde 1,5 mais ou menos ela não come comida nenhuma arroz feijão carne macarrão e outros nem pensar regeita chorar e até vomitar oque não comeu ou oque eu forcei a comer ela limpa a língua como se fosse uma coisa horrorosa me dê uma sugestão já dei vitamínico e não adiantou oque faço lembrando que é assim só com comida pq frutas biscoitos sucos ela come

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  14. Olá dra. Meu pequeno começou a comer com 4 meses e era muito bom de boca essa. Mas quando fez 1 aninho teve pneumonia e ficou muito ruinzinho pra comer. Desde então tenho travado uma guerra pra fazê-lo se alimentar. Ele já tem 2 anos e agora só come biscoito e mamadeira. Quando tento passar a colher suja de comida na boca dele ele grita e faz vômito. Já deixei ele com fome e nada. Ele passou 15 horas sem comer nada, mas não aceitava comida de jeito nenhum. Não sei mais o que fazer. Por favor pode me ajudar. Estou muito preocupada.

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  15. Oi dra.
    O meu BB tem 1a10m...é o Nickolas.
    Eu tenho muitas dúvidas em relação a alimentação dele.
    Ele mama duas mamadeiras PPR dia de 270ml cada
    Come frutas e sucos de frutas, tudo natural
    Almoça e janta... Só que ele só gosta de comer tudo molinho... Ele não gosta de ficar mastigando muito.
    Então faço tudo cozido
    Sempre uso três tipos de legumes, uma proteína, arroz, feijão e macarrão.
    Sempre sigo o horário de 3/3hs.
    Ele ainda não come sozinho.
    Estou fazendo certo?

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  16. Nutri que bom ler esse post. Há estava aqui desesperada porque meu menino que fará 9 meses amanhã não quer saber de comer nadinha. Queria tirar uma dúvida... sempre fiz aquela papinha normal tudo junto e misturado e no começo foi batida. Pois bem, será que é tarde para voltar ao começo ou seja começar a ofertar os alimentos amassadinhos de forma individual? Devo colocar horário no leite materno ou algo do tipo? Desde já obrigada.

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